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Saúde e Proteção CivilData da notícia: 9 Fevereiro 2021

ALERTA para Condições Meteorológicas Adversas

Segundo informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, preveem-se condições meteorológicas adversas para as próximas 24 horas.

Realçam-se os seguintes aspetos:

- Precipitação forte e persistente no norte e centro (zonas montanhosas);

- Queda de neve acima de 1400 metros de altitude, essencialmente na Serra da Estrela, descendo gradualmente a cota para 1000 metros nas regiões norte e centro (em especial na Serra da Estrela e no extremo norte);

- Possibilidade de trovoada (tarde) e queda de granizo no norte e centro; redução de visibilidade devido a ocorrência de precipitação;

- Vento até 45 km/h do quadrante oeste, com rajadas até 80 km/h em especial no litoral, sendo até 55 km/h e com rajadas até 110 km/h nas terras altas;

- Persistência de vento forte com rajadas durante um longo período de tempo, com ligeiro desagravamento durante a manhã no norte e centro e durante a tarde no sul;

- Agitação marítima forte na costa ocidental.

Prevê-se que a precipitação acumulada até ao próximo dia 10 atinja os 150 mm nas regiões norte e centro do continente.

A precipitação local excessiva e persistente dos últimos dias poderá provocar cheias e inundações face à subida da altura dos rios e ribeiras

EFEITOS EXPECTÁVEIS

- Piso rodoviário escorregadio por eventual acumulação de gelo, neve e formação de lençóis de água;

- Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;

- Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;

- Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;

- Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;

- Danos em estruturas montadas ou suspensas;

- Possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia;

- Desconforto térmico na população pela conjugação da temperatura mínima baixa e do vento, nomeadamente nas terras altas.

MEDIDAS PREVENTIVAS

A Associação Nacional de Emergência e Proteção Civil recomenda à população a tomada das necessárias medidas de prevenção, nomeadamente:

- Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;

- Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de gelo nas vias rodoviárias;

- Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;

- Evitar a circulação em vias afetadas pela acumulação de neve e, quando isso não for possível, adotar as seguintes medidas:

• Verificação do estado dos pneus e respetivas pressões;

• Transporte e colocação das correntes de neve nos veículos;

• Abastecimento de combustível em níveis que permitam percorrer trajetos alternativos ou a permanência do veículo em funcionamento por longos períodos de tempo, em caso de retenção nas vias afetadas;

• Garantir que os sistemas de aquecimento dos veículos se encontram em bom estado de funcionamento;

• Providenciar alimentos adequados em quantidade e características, assim como medicamentos, de acordo com o número e tipologia de ocupantes dos veículos.

- Nas vias afetadas pela acumulação de água, são desaconselhadas viagens com crianças, idosos ou pessoas com necessidades especiais;

- Evitar circular naquelas vias com veículos pesados, em particular articulados, veículos com reboque e veículos de tração traseira;

- Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos ou árvores, em locais de vento mais forte;

- Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a estes fenómenos;

- Proceder à remoção de máquinas e alfaias agrícolas, bem como de amimais das zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a fenómenos de alagamentos e inundações

- Prestar atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem abrigo).