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AmbienteData da notícia: 9 Abril 2019

Município de Ansião promove sessão de esclarecimento sobre a Vespa Velutina

O Auditório Municipal foi palco, na passada sexta-feira, de uma sessão de esclarecimento sobre a Vespa Velutina, vulgarmente conhecida como Vespa Asiática, abordando temáticas como o combate, a prevenção, a monitorização, o impacto económico e o perigo para a saúde do crescendo deste fenómeno.

A sessão foi dinamizada sob quatro áreas distintas. O Presidente da Associação de Modelismo do Centro de Portugal, Carlos Filipe, explanou o contributo desta entidade na evolução dos meios de remoção das colónias detetadas, nomeadamente com o uso de vara mecânica, drone e arma de ar comprimido, meios de que o município dispõe.

Da Sicólmeia, Associação de Apicultores de Sicó, Sílvia Rodrigues sensibilizou para o impacto económico que a vespa tem na nossa região e para a importância da monitorização na prevenção dos ataques às colmeias, demonstrando a facilidade com que se constrói uma armadilha para a espécie invasora, podendo com isso reduzir substancialmente a propagação desta espécie no território.

O responsável pelo Gabinete Técnico Florestal do Município de Ansião fez uma breve apresentação do estado atual do problema no concelho que, à semelhança dos demais concelhos, vem registando um crescendo, tendo salientado que o município não possui de momento qualquer ninho para remoção em lista de espera.

Para fechar a sessão, a Delegada de Saúde de Ansião, Natércia Veloso, apresentou uma breve explicação dos efeitos que o veneno das Vespas Velutinas pode ter no corpo humano, nomeadamente no que a reações alérgicas diz respeito, salientando que, mesmo sem antecedentes de reação anafilática, qualquer sintoma que pareça incomum deverá ser atendido com a máxima celeridade, já que as reações alérgicas poderão manifestar-se no espaço de alguns minutos, colocando em risco a vida de quem for picado.

O Município de Ansião agradece a presença do público e de todos os intervenientes. Apela a toda a população para que contacte os serviços municipais em caso de deteção de novos ninhos e, sobretudo, para que não arrisque fazer as remoções, pois a maioria dos casos em que houve risco para a saúde, adveio de práticas incorretas no combate a esta espécie invasora.